Depois de terem registado sortes diferentes na ronda inaugural, em que o Costa do Sol venceu em Quelimane e o Ferroviário da Beira empatou no Chiveve, as duas equipas entraram fortes com jogo bem direcionado, ao ataque, mas foram os canarinhos quem mais notabilizaram-se no sector ofensivo, criando muitas circunstâncias de perigo junto à baliza do adversário.

Prova disso foi aos oito minutos, quando Chamango no interior da área recebe um centro de Manuelito II e remata forte para a defesa de Willard, naquele que foi o primeiro remate direccionado com perigo à baliza. 

A segunda parte ficou marcada pela ousadia do Ferroviário da Beira. Porém, o Costa do Sol exerceu um acentuado domínio sobre o adversário até uma hora de jogo, criando maior número de perigos junto a baliza de Willard e a controlar com maior frequência a posse de bola, facto que contribuiu para estabilizar o seu jogo e exercer um forte domínio sobre o adversário.

O Ferroviário cresceu e depois de uma hora de jogo deixou de ser uma equipa com postura meramente defensiva e passiva, tendo fixado também a sua actuação na componente ofensiva, através de alguns de contra-ataques.

No entanto, nenhuma das duas equipas conseguiu chegar ao tão almejado golo, levando com que o nulo prevalecesse até ao apito final, com a divisão dos pontos a condenar a falta de eficácia ofensiva.