Parreira aludia à derrota por 6-2 sofrida pela selecção de Carlos Queiroz num jogo de carácter particular com o Brasil, em Brasília, em Novembro de 2008: "Podem esquecer esse jogo porque foi aquele em que Portugal iniciou uma renovação que a levou a ressurgir como selecção, sendo hoje uma equipa completamente diferente".

O treinador que levou o Brasil à conquista do "tetra", em 1994, nos Estados Unidos, considerou Portugal como "o adversário mais difícil" no Grupo G para a selecção "canarinha", mas entende que se esta "jogar o futebol que mostrou ao longo deste ano não terá dificuldades em apurar-se".

"O Brasil não vai ter dificuldades perante a Coreia do Norte, mas em relação a Portugal e à Costa do Marfim as coisas serão diferentes", comentou Parreira.

Sobre o grupo que calhou à "sua" África do Sul, lembrou que, "apesar de haver muito equilíbrio" em todos os grupos, aquele em que a selecção sul-africana está inserida "incorpora dois campeões do mundo, a França e o Uruguai", o que vai ser "um grande desafio" para a selecção anfitriã.

A África do Sul integra o grupo A com a França, o Uruguai e o México, mas Parreira sustenta que o sorteio não determinou nenhum "grupo da morte", como se costuma designar quando se aglutinam no mesmo quatro selecções de nomeada e o desfecho é uma incógnita.