A FIFA anunciou esta sexta-feira que o Auckland City, vencedor da Liga das Campeões da Oceânia e representante da Confederação de Futebol da Oceânia (OFC) o Mundial de Clubes, não irá participar na competição marcada para o próximo mês de dezembro, no Catar.

O organismo informa que a ausência da equipa se deve às restrições impostas pela Nova Zelândia face à pandemia de COVID-19, um país que tem apenas 76 casos de COVID-19 ativos neste momento.

"Apesar das conversas regulares da FIFA com o clube, com a federação neozelandesa e com a OFC nos últimos dias, as exigências das autoridades da Nova Zelândia em relação ao isolamento e à quarentena vão além da competência da FIFA e, por tanto, não foi possível alcançar uma solução", explica a organização em comunicado.

Desta forma, o Mundial de Clubes deixará de contar com uma primeira ronda, que iria colocar o Auckland frente ao Al Duhail SC. O clube do Catar, que marca presença como equipa do país organizador, passa diretamente para a segunda ronda da prova.

A FIFA sublinhou que vai implementar um “protocolo exaustivo de saúde e segurança” para garantir o bem-estar de todas as pessoas envolvidas no torneio, em altura da pandemia da covid-19.

Além do Al Duhail, o Campeonato do Mundo de clubes conta ainda com a participação dos egípcios do Al Ahly (campeão africano), dos alemães do Bayern Munique (vencedor da Liga dos Campeões europeia), dos sul-coreanos do Ulsan (campeão asiático), dos mexicanos do Tigres (campeão da América Central) e do vencedor da Taça Libertadores, que será decidida entre o Palmeiras, treinado por Abel Ferreira e o Santos. Os dois emblemas jogam a final em 30 de janeiro.

O Mundial de clubes vai decorrer no Qatar, entre 01 e 11 de fevereiro, e a última edição foi conquistada pelo Liverpool, de Inglaterra, que venceu na final o Flamengo, treinado por Jorge Jesus, atual técnico do Benfica, por 1-0, após prolongamento.

 O sorteio dos jogos da segunda ronda está marcado para o próximo dia 19 de janeiro.

*Artigo atualizado