Na véspera da final entre Espanha e Holanda, o pódio 100 por cento europeu na África do Sul pode ficar desde já definido, a menos que o Uruguai contrarie a tendência histórica amplamente favorável para a "mannschaft", vencedora em oito de nove confrontos directos já disputados, antes deste embate de Port Elizabeth.
Mais secretismo do lado alemão, com Hansi Flick, treinador adjunto, a não dar pistas sobre a equipa que vai jogar, sendo certo, no entanto, que Phillip Lahm e Lucas Podolski estão com gripe e Miroslav Klose padece de uma pequena lesão.
Aos 32 anos, Klose teria muito a poder ganhar, se jogasse em Port Elizabeth: com quatro golos, está a um apenas, tal como Forlán, do topo dos melhores marcadores da África do Sul e no total das suas três participações em Mundiais tem 14 golos, a um do recorde de Ronaldo.
Flick deu a cara pela selecção alemã no lugar do técnico principal, Joachim Low, que tem gripe e está afónico.
"Por tudo isso é impossível adiantar quem vai jogar, mas também não temos o hábito de adiantar a equipa. Vamos divulgá-la hora e meia antes do jogo", explicou, optando assim por posição diferente de Tabarez.
"Temos 23 jogadores e contamos com eles para esta 'pequena final', em que, a exemplo do Uruguai, queremos ganhar para satisfazer os nossos adeptos", disse ainda.
Olivier Bierhoff, director desportivo da federação alemã de futebol, assegura que a selecção está "mais livre" para chegar ao terceiro lugar, depois da eliminação ante a Espanha, em que "houve muita tensão pela obrigação da vitória".
"Acabar o torneio em terceiro, conquistar uma medalha, seria muito positivo. Agora estamos mais libertos, podemos fazer um futebol melhor", disse.
Bierhoff adiantou que "se está a estudar" a possibilidade de jogar com os que têm menos minutos disputados, mas não descartou a possibilidade de se apostar numa "equipa de gala".
Considerou desde já Low como "um ganhador", porque "mostrou que a sua linha de trabalho foi boa, tudo funcionou bem, desde a análise à supervisão e conteúdo dos treinos".
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