Declarações de Didier Deschamps, selecionador de França, após a vitória diante de Marrocos (2-0) nas meias-finais do Mundial2022.
Análise: "Há emoção, orgulho. Obviamente, ainda falta mais um jogo, mas estamos na final. Estamos juntos há um mês e é um grande feito para todos. Nunca é fácil, mas fomos recompensados por todo o nosso trabalho e esforço. Foi um jogo muito difícil, Marrocos criou-nos muitas dificuldades, mas continuamos e estamos na final. Este grupo merece. Agora, concentrar nesse jogo e chegar à final o melhor preparados possível."
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Que onze da final? "Isso não importa agora, mas quando tens de escolher entre jogadores de qualidade e jogadores de qualidade, não te podes queixar."
Exibição de Tchouaméni: "A juventude não tem de ser sinónimo de falta de experiência. Jogam em grandes equipas e isso dá-lhes muitos jogos importantes. Aurelien joga no Real Madrid, tem pequenas coisas para ajustar, mas estou muito tranquilo com ele."
Vai ter Upamecano e Rabiot para a final? "O primeiro estava pronto para jogar, mas não podia arriscar num jogo tão exigente. Adrien adoeceu depois, é normal que ele também esteja pronto para a final."
Poder vencer dois Mundiais como selecionador: "Para mim o importante é a seleção. Claro que é motivo de orgulho. O que tenho é muito bom, mas se conseguir mais...".
Tem algum plano para Messi? "Não se trata de ter um plano anti-Messi. Já vimos o potencial da Argentina. Messi está a brilhar desde o início da competição. Em quatro anos, sim, há diferenças. Há quatro anos, Messi jogou no centro. Agora joga em dupla e tem muito liberdade, ele toca muitas bolas, ele é realmente muito forte. Vamos certificar-nos de limitar a sua influência o máximo possível, como eles tentarão fazer com alguns dos nossos jogadores. "
A França, campeã em título, qualificou-se para a final do Mundial de futebol de 2022 na quarta-feira, marcando encontro com a Argentina, ao vencer Marrocos por 2-0, na segunda meia-final, em Al Khor, no Qatar. Theo Hernández, aos cinco minutos, e o suplente Randal Kolo Muani, aos 79, apontaram os tentos dos campeões de 1998 e 2018 e finalistas vencidos de 2006.
Na final, marcada para domingo, pelas 15h00 (em Lisboa), em Lusail, a França defronta a Argentina, campeã em 1978 e 1986, que, na primeira meia-final, derrotou a Croácia por 3-0. Marroquinos e croatas jogam pelo ‘bronze’, no sábado.
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