Vários jogos do Grupo A do apuramento asiático para o Campeonato do Mundo de 2022 de futebol, que seriam disputadas na China, foram transferidas para Dubai. A decisão foi anunciada esta segunda-feira pela Federação Chinesa de Futebol (CFA) e baseia-se nos casos de COVD-19 registados nas comitivas das seleções da Síria e das Maldivas.

Sete jogos do Grupo A, formado por China, Síria, Maldivas, Filipinas e Guam, foram afetados por esta medida.

"Levando em consideração as recentes infeções epidémicas nas seleções de futebol das Maldivas e da Síria … e com a obrigatoriedade de quarentena das mesmas à entrada [na China], essas equipas não podem participar nas partidas conforme planeado. De acordo com as recomendações da Confederação Asiática de Futebol (AFC), a federação chinesa concordou que os restantes jogos de qualificação … não serão organizados em Suzhou e serão transferidos para o Dubai", informou a CFA.

Os confrontos seriam disputados nas próximas duas semanas numa 'bolha' de segurança na cidade chinesa de Suzhou.

De acordo com a agência 'Titan Sports', as delegações das Maldivas e da Síria já estão nos Emirados Árabes Unidos e não foram autorizadas a viajar para a China.

O atacante Ali Ashfaq, da seleção das Maldivas, anunciou no Twitter que o seu teste foi positivo para COVID-19 e que não participaria nas próximas partidas.

A China, que venceu o Guam por 7-0 no domingo, defrontaria as Maldivas na quinta-feira, enquanto a Síria e as Maldivas tinham duelo marcado para o dia 7 de junho.

A seleção chinesa está em segundo lugar no Grupo A, atrás da Síria, e está a lutar para manter as suas hipóteses de participar num Mundial de Futebol pela segunda vez, após a estreia em 2002.