O anúncio foi feito horas antes de o Irão, orientado pelo treinador português Carlos Queiroz, defrontar os Estados Unidos no Mundial do Qatar, partida decisiva que as autoridades estão a promover amplamente, enquanto lidam com protestos internos.

Parviz Boroumand, já retirado, foi detido há quase duas semanas sob a acusação de participar nos protestos, enquanto Voria Ghafouri, ainda no ativo, foi preso na semana passada por alegadamente insultar a seleção nacional de futebol e fazer propaganda contra o governo.

Ghafouri tem criticado abertamente as autoridades iranianas ao longo da sua carreira, opondo-se à proibição da presença feminina em jogos de futebol, bem como à política externa de confronto do Irão, que levou a sanções ocidentais incapacitantes.

Mais recentemente, Ghafouri expressou simpatia pela família de uma mulher de 22 anos cuja morte enquanto estava sob custódia da polícia de moralidade do Irão iniciou os últimos protestos.

Estes protestos marcam um dos maiores desafios aos governantes do Irão desde a Revolução Islâmica de 1979, que os levou ao poder.

Pelo menos 452 manifestantes foram mortos e mais de 18.000 pessoas foram detidas desde o início dos distúrbios, de acordo com o Human Rights Activists in Iran, um grupo que monitora os protestos.

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