O Brasil, o principal favorito a conquistar o Mundial2022 de futebol, inicia a sua campanha no Grupo G, novamente contra Sérvia e Suíça, como em 2018, e também com os Camarões, no agrupamento mais ‘experiente’ desta edição.
Totalista de presenças da competição (vai para a 22.ª participação) e recordista de títulos (cinco), o Brasil chega ao Qatar apontado como o próximo campeão do Mundo, depois de apenas uma derrota, na Copa América, em 2021, com a Argentina (1-0), em quase 40 jogos.
Contando com os dados da antiga Jugoslávia, a Sérvia vai ter a sua 13.ª participação em Campeonatos do Mundo, enquanto a Suíça terá a 12.º e os Camarões, recordistas africanos, terão a oitava ‘aventura’.
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Isto deixa o Grupo G como o mais ‘experiente’ da primeira fase do Mundial2022 e com todas as quatro nações a terem no passado alcançado a fase a eliminar.
Liderado pelo ‘polémico’ Neymar (dentro e fora de campo) e sob o comando de Tite, o Brasil chega ao Qatar com altas responsabilidades, depois de uma qualificação em que mostrou total domínio na América do Sul, terminando o apuramento no topo, sem qualquer desaire e cedendo apenas três empates.
Com Dani Alves (39 anos) e Thiago Silva (38), e uma média de idades algo elevada, a ‘canarinha’ que vai estar no Qatar é umas das mais experientes de sempre, dados que, por isso mesmo, colocam o Brasil como principal favorito a repetir o sucesso de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
Na fase de grupos, os sul-americanos não deverão ter problemas em alcançar o apuramento, embora Sérvia e Suíça sejam sempre seleções a ter em conta, ambas com um excelente historial nas qualificações, acabando depois por desiludir nas fases finais.
A Sérvia, por exemplo, conquistou o Grupo A e ‘chutou’ Portugal para o ‘play-off’, apresentando-se no Qatar com um conjunto de jogadores bastante interessante, ficando a dúvida se será uma verdadeira ‘ameaça’ para os candidatos principais.
Aliás, a seleção sérvia quase sempre chega a fase finais tanto de Europeus como de Mundiais com jogadores que atuam nos principais clubes e principais ligas europeias, acabando por falhar na construção de uma verdadeira equipa.
Com a liderança do selecionador Dragan Stojkovic, nomes como Mitrovic, Vlahovic, Jovic, Kostic, Milinkovic-Savic ou Tadic prometem construir uma equipa temível, juntando os ‘portugueses’ Grujic (FC Porto) e Racic (Sporting de Braga), embora a incógnita mantenha-se.
Com menos nomes sonantes, a Suíça tem igualmente tradição de efetuar boas fases de qualificação, acabando por sentir quase sempre dificuldades nas fases finais, prova disso é que até chegou três vezes aos quartos de final de Campeonatos do Mundo, mas a última em 1954.
Agora sob o comando do ex-jogador Murat Yakin, os helvéticos viajam para o Qatar depois de terem deixado de fora a Itália, atual campeã europeia, ao conquistarem o Grupo C.
Por isso, mesmo sem grande historial recente, os suíços, como os sérvios, podem ‘baralhar’ as contas do Grupo G, que cruza com o Grupo H, em que está Portugal.
Os Camarões chegam ao Mundial2022 com um ‘toque’ do português António Conceição, afastado na parte final do apuramento e substituído pelo ex-defesa Rigobert Song, numa decisão bizarra da federação local, e aparecem neste grupo como, à partida, a seleção mas frágil.
Com jogadores como Choupo-Moting, em grande forma no Bayern Munique, Ekambi (Lyon) e Aboubakar (ex-FC Porto), os africanos, que deixaram a Argélia fora da prova, num dia inspirado podem causar ‘estragos’ em qualquer partida, abrindo ainda mais o ‘apetite’ para um dos grupos mais incertos do Mundial2022.
Em 24 de novembro, o Brasil defronta a Sérvia e a Suíça mede forças com os Camarões.
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