A seleção de futebol da Guiné-Bissau “foi obrigada” pelo comissário do jogo a defrontar Marrocos esta noite, no jogo de apuramento para o campeonato do mundo, disse hoje à Lusa o presidente da Federação guineense, Carlos Teixeira.

“Por minha decisão pessoal não haveria jogo. Não tenho condições morais de mandar os jogadores para o campo, mas, praticamente, a seleção foi obrigada a jogar, sob pena de sermos duplamente penalizados”, disse Teixeira.

Quase todos os jogadores da seleção guineense sentiram-se mal, com vómitos e diarreia, depois do jantar de terça-feira numa unidade hoteleira de Marrocos e tiveram que ser assistidos no hospital.

A indisposição também afetou os elementos da equipa técnica, na qual se incluem três treinadores portugueses.

Para o presidente da Federação guineense, a “situação é muito estranha”.

“O relatório médico do hospital marroquino diz que os jogadores estão em boas condições, embora tenham tido diarreia e vómitos”, observou Carlos Teixeira, que disse ser incompreensível aquela posição médica.

O comissário do jogo nomeado pela FIFA, proveniente da Serra Leoa, fez ver à seleção guineense de que vai ser sancionada e declarada derrotada se não participar no jogo diante de Marrocos, hoje à noite.

“Perante estes argumentos, que lamentamos muito, não nos resta outra saída que não seja ir ao jogo. Eu sou apenas eu, mas o país está acima de mim e não posso colocar em causa o país”, sublinhou o presidente da Federação guineense.

A Guiné-Bissau lidera com quatro pontos o grupo I, que inclui, além de Marrocos, o Sudão e a Guiné-Conacri.

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