As autoridades municipais e policiais emitiram hoje um apelo para que os madrilenos que estão em casa não se juntem aos milhões que em vários pontos da cidade acompanham o autocarro com a selecção campeã do Mundo de futebol.
O elevado número de gente nas ruas, muito maior do que o esperado, está a atrasar a viagem, com ruas emblemáticas como a Gran Via a desapareceram num mar de gente decorada com as cores da selecção espanhola.
O trânsito foi cortado há algumas horas e não há ainda horas previstas para que seja reaberto, pelo menos nos locais de passagem da selecção, em especial porque, depois do cortejo, há que fazer a limpeza das ruas.
Os futebolistas continuam na caixa aberta do autocarro que tem como destino final a Esplanada do Rey, entre o Palácio Real e a estação de Príncipe Pio e onde já não cabe mais ninguém, segundo a polícia.
Ninguém quer avançar número totais, mas estima-se que só na Esplanada do Rey possam estar já meio milhão de pessoas.
Dado o grande volume de pessoas, a polícia municipal e as autoridades madrilenas, incluindo os serviços de emergência, fizeram um apelo para que mais ninguém venha para as ruas.
Foi já pedido o apoio da Polícia Nacional para ajudar os efectivos municipais e regionais a controlarem a multidão que se avoluma ao longo do cortejo.
Um dos pontos altos da noite foi a passagem de uma esquadrilha de aviões da força aérea espanhola que lançou o amarelo e vermelho das cores da bandeira nacional.
O dia está a tornar-se longo para os campeões do Mundo, que chegaram da África do Sul cerca das 14:40 locais (menos uma hora em Lisboa) e já foram recebidos pelo rei, Juan Carlos, e pelo primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero.
Desde as 19:00 locais, menos uma hora em Lisboa, que os futebolistas viajam no autocarro, saudando os milhares de adeptos a quem vão mostrando a taça de seis quilos, cinco deles de ouro, que confirma a vitória no Mundial da África do Sul.
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