Em 2014, o ‘10’ argentino também esteve no jogo decisivo, no Brasil, mas, já em pleno prolongamento, mais precisamente aos 113 minutos, um golo do suplente Mario Götze acabou com o seu ‘sonho’, selando a vitória da Alemanha, por 1-0.
Foi, então, o segundo desaire de Messi em outras tantas finais pela seleção principal argentina, depois, de em 2007, ainda um ‘miúdo’ de 20 anos, ter ‘tombado’ face ao Brasil, por claros 3-0, na final da Copa América, disputada na Venezuela.
O cenário piorou, porém, nos dois anos seguintes ao desaire na final do Mundial, com duas dramáticas derrotas em anos consecutivos face ao Chile em finais da Copa América.
Em 2015, e após 120 minutos sem golos, em Santiago, o anfitrião Chile impôs-se na ‘lotaria’ dos penáltis, vencendo por 4-1, depois de um desempate em que Lionel Messi foi o único argentino a marcar – falharam Higuaín e Banega.
No ano seguinte, realizou-se uma edição especial da Copa América, do Centenário, nos Estados Unidos, onde o desfecho foi idêntico, com os chilenos a imporem-se desta vez por 4-2, numa série de penáltis em que, desta vez, Messi falhou o seu remate.
Frustrado por tantas derrotas, o ‘10’ anunciou no final do encontro o ‘adeus’ à seleção argentina, que, depois, não concretizou, rumo ao sonho assumido de vencer uma grande prova com a camisola da principal seleção ‘albi-celeste’.
O Mundial de 2018 trouxe nova deceção, com a queda logo nos oitavos de final, face à França (3-4), até que, em 2021, Messi conseguiu, finalmente, levar a Argentina a um título, à vitória na Copa América, numa edição ‘transferida’ da Argentina e da Colômbia para o Brasil devido à pandemia da covid-19.
Em 10 de julho de 2021, em pleno Estádio Maracanã, e frente à seleção ‘canarinha’, a Argentina impôs-se por 1-0 na final, graças a um golo de Ángel Di María, aos 22 minutos.
Messi não marcou, mas foi a grande figura última edição da Copa América: eleito o melhor jogador, foi também como o melhor marcador, com os mesmos quatro golos do colombino Luis Díaz, e o futebolista com mais assistências (cinco).
Face a este triunfo, a Argentina pôde jogar a regressada Finalíssima, contra o campeão europeu, a Itália, e, em Wembley, não deu quaisquer hipóteses à ‘squadra azzurra’, que derrotou por 3-0, com tentos de Lautaro Martínez, Di María e Dybala, e Messi a somar duas assistências.
Além da Copa América, em 2021, e da Finalíssima, em 2022, Messi também já ganhou, pela Argentina, um Mundial de sub-20, em 2005, e a medalha de ouro no torneio olímpico de futebol dos Jogos Olímpico de 2008, realizado em Pequim, na China.
Em 2005, na Holanda, foi o melhor jogador e o melhor marcador do Mundial de sub-20, sendo que foi ele que decidiu a final com a Nigéria, com um ‘bis’, selado na transformação de duas grandes penalidades, aos 40 e 75 minutos, num triunfo por 2-1.
Três anos volvidos, e depois de ter conseguido convencer Pep Guardiola a dispensá-lo, Messi representou a Argentina nos Jogos Olímpicos Pequim2008 e saiu de lá com a medalha de ouro.
Aos 22 minutos da final, fez um passe a isolar Ángel Di María, que bateu o guarda-redes nigeriano, com um ‘chapéu’ similar ao que valeria 13 anos depois a vitória na Copa América, e deu o triunfo à Argentina, vencedora por 1-0.
Messi tem o título mundial de sub-20, o ouro olímpico, a Copa América e a Finalíssima, pelo que só lhe falta mesmo vencer o campeonato do Mundo: deverá ter a sua última oportunidade, pois, como confessou, já não deve dar para jogar em 2026.
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