"Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos". É o que se pode ler no artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os abusos verificados no decorrer da preparação do Mundial 2022, no Qatar, porém, com um desvalorizar da vida, da dignidade, da liberdade e da segurança pessoal dos trabalhadores migrantes envolvidos na construção de estádios e das respetivas famílias, constituíram um claro desrespeito por esse artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Um desrespeito que levou a que a MEO se associasse à Amnistia Internacional numa campanha lançada segunda-feira, a qual pretende sensibilizar os portugueses para esse que é um dos pilares fundamentais da Humanidade: o respeito pelos Direitos Humanos.
'Não esquecemos os Direitos Humanos' é o mote desta campanha, que está já a ser difundida na TV, imprensa, rádio e digital e que estará no ar até 18 de dezembro, data da final do Mundial.
A campanha pretende relevar o contexto de quem viu os seus direitos humanos violados para que a realização do evento pudesse ser uma realidade e a qual uma camisola icónica tem o papel principal.
O vídeo da campanha começa com uma criança a dar toques numa bola de futebol, num sinal de esperança de um futuro melhor, onde os direitos do ser humano são respeitados por todos, independentemente da sua etnia, idade, género ou geografia. Uma criança que veste uma camisola amarela inspirada nos coletes envergados pelos trabalhadores do Qatar. Uma camisola que, nas costas, traz gravado o tal artigo 4.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e que pretende prestar tributo a todos os trabalhadores vitimados e suas famílias.
"A marca MEO não pode, nem deve, ficar indiferente. Somos patrocinadores da Seleção Portuguesa de Futebol com muito orgulho há mais de duas décadas e estaremos sempre ao lado dos nossos e em claro apoio da Equipa de todos os portugueses. Por isto mesmo temos uma responsabilidade acrescida que não nos permite ignorar os acontecimentos e a violação dos Direitos Humanos. Assim, uma vez mais, vamos utilizar o nosso investimento em espaço de media para dar voz a uma causa maior numa iniciativa conjunta com a Amnistia Internacional e promover a necessidade de ajudar as famílias dos trabalhadores que foram vítimas das condições de trabalho sub-humanas no Qatar", explica João Epifânio, CSO B2C da Altice Portugal.
Assim, o MEO convida todos os que assim desejarem a realizarem um donativo através do botão amarelo do comando MEO, através do 761 200 000, ou do site meo.pt/amnistia, doado também o MEO um euro por cada euro doado pelos seus clientes.
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