O secretário-geral do sindicato internacional de futebolistas (FIFPro), Theo Van Seggelen, considerou hoje que a alteração do calendário do Mundial de 2022, no Qatar, para datas de inverno, “é só o primeiro passo, mas muito importante”.
Em comunicado, o dirigente destacou que a opção por novembro/dezembro “é a única condição viável para proteger a saúde dos jogadores”.
Van Seggelen admitiu que as alterações de calendário podem “colocar pressão adicional à carga de trabalho dos jogadores”, pelo que as datas propostas – novembro/dezembro – “devem ser analisadas por todas as partes”.
Além da calendarização do torneio, o secretário-geral do FIFPro lembrou que pôs em cima da mesa outras preocupações que vão para lá do calor no Qatar: “também é uma questão de direitos humanos."
Desta forma, defendeu que o campeonato do Qatar respeite as regras internacionais e “a aplicação dos requisitos mínimos” para o regulamento de contratações.
Ainda neste sentido, o mesmo responsável defende ser fundamental a criação de uma associação independente de jogadores “para garantir o direito de se organizarem de forma coletiva”.
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