O presidente da UEFA, entidade máxima do futebol europeu, Michel Platini, rejeitou hoje uma nova redução no número de seleções europeias que participam no Campeonato do Mundo, sendo atualmente 13.
«A redução está descartada. Antes qualificavam-se 15 seleções, agora só 13. Não haverá mais cortes», disse Platini, durante uma conferência de imprensa na Casa do Futebol na capital russa.
Em causa estavam as declarações do presidente da FIFA, entidade máxima do futebol mundial, Joseph Blatter, que afirmou, a 25 de outubro de 2013, pretender aumentar o número de seleções dos continentes asiático e africano, diminuindo o número de equipas europeias.
O presidente da UEFA concordou com a opinião de Joseph Blatter, em relação a uma maior presença de seleções do continente de África, lembrando que o continente africano tem 54 países e apenas cinco logram disputar o Mundial, enquanto a Europa tem 53 países e 13 finalistas.
«Mas, em vez de reduzir os europeus, devia-se fazer um Campeonato do Mundo com 40 seleções. Podemos acrescentar dois da África, dois da Ásia, dois da América, um da Oceânia e um da Europa. Apoio totalmente esta ideia», continuou Platini, que já havia proposto esta hipótese anteriormente.
Na altura, a sugestão de 40 seleções num Mundial foi rejeitada pelo presidente da FIFA, que, inclusive, ironizou com a situação: «40 seleções? Porque não 64, ou mesmo 128?».
Além disso, Platini apoiou a ideia de o Campeonato do Mundo de 2022, no Qatar, ser disputado durante o Inverno, devido às altas temperaturas que ocorrem no verão no país árabe.
«Eu sou a favor do Qatar. Mas é melhor jogar no inverno. O Mundial 2022 não deve ser realizado no verão. Mas esta é uma decisão política que não depende de mim», explicou o antigo internacional francês, opondo-se à ideia da competição não se realizar no Qatar.
Em relação à continuidade no cargo que ocupa desde 2007, Platini não descartou a possibilidade de se candidatar novamente em 2015.
«A decisão a este respeito ainda não amadureceu na minha cabeça. Possivelmente tomarei uma decisão durante o Mundial de 2014 no Brasil», referiu.
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