O Qatar recebeu 1,4 milhões de visitantes durante o Mundial de futebol, competição que teve uma assistência acumulada nos estádios de 3,4 milhões de espetadores, com uma média de 53.000 pessoas por jogo, anunciou hoje a organização.
Os oito estádios que acolheram a competição, que decorreu entre 20 de novembro e domingo, ficavam a menos de uma hora de viagem do centro de Doha, o que possibilitou aos adeptos assistirem ao vivo a mais de um jogo por dia, e contribui para uma taxa total de ocupação dos recintos desportivos superior a 96%.
Tudo sobre o Mundial2022: jogos, notícias, reportagens, curiosidades, fotos e vídeos
“Em 2010, dissemos ao mundo que esperasse algo grandioso, e cumprimos essa promessa, Foi uma edição incrível do Mundial, que influenciará o trabalho de futuras organizações”, afirmou Hassan Al Thawadi, presidente do comité organizador.
Thawadi garantiu que o Qatar está “orgulhoso por ter sido palco de um Mundial de proximidade, compacto, acessível e familiar”, e acrescentou: “O torneio proporcionou um espaço de intercâmbio cultural nunca visto. Adeptos de todo o mundo contactaram pela primeira vez com a cultura árabe e qatari”.
O emir do Qatar, o xeque Tamim bin Hamad al-Thani, usou a conta na rede social Twitter para agradecer e felicitar a FIFA e a organização pelo “êxito” do primeiro Mundial de futebol realizado num país árabe, considerando que Doha “cumpriu o prometido e realizou um Mundial excecional”.
Em vários ‘tweets’, o emir agradeceu também a todos os adeptos, voluntários, instituições e ministérios que “contribuíram para o êxito do torneio e para mostrar o Qatar e o mundo árabe, de uma forma digna, a milhões e milhões de espetadores em todo o mundo”.
Vários meios de comunicação qataris e árabes destacam o “êxito” do Mundial, que terminou com a vitória da Argentina, mas alguns voltam a denunciar as críticas ocidentais sobre os abusos dos direitos humanos e laborais.
O SAPO está a acompanhar o Mundial mas não esquece as vidas perdidas no Qatar. Apoiamos a campanha da Amnistia Internacional e do MEO pelos direitos humanos. Junte-se também a esta causa.
Comentários