"Não vou fazer comentários sobre a conduta de algum público. Penso que aquilo que foi o comportamento de alguns adeptos não cai bem na generalidade do sentimento de todos os portugueses", afirmou Carlos Queiroz na conferência de imprensa posterior à vitória de Portugal sobre a China, por 2-0.
No entanto, o seleccionador deixou um reparo: "Acho que seria muito mais normal jogar na China e não se tinha passado aquilo. Da última vez que joguei com jogadores portugueses na China o que eu vi foi os chineses a aplaudirem do princípio ao fim e maravilharem-se com as habilidades e as capacidades dos jogadores portugueses. Não vou comentar porque acho que é absolutamente redundante e desnecessário e acho que é pouco conveniente estar a fazer isso agora."
O técnico da equipa portuguesa comentou ainda as estreias de Varela e Hilário pela selecção nacional. "Quando se veste a camisola da selecção pela primeira vez há um grande peso e uma grande responsabilidade. O Varela e o Hilário são jogadores que tinham ansiedade em representar a selecção. O mais importante era termos 20, 30 ou 40 jogos para estes jogadores adquirirem internacionalizações", frisou.
Sobre as escolhas para o Mundial 2010, Queiroz deixou entender que ainda há espaço na lista dos 23 finalistas: "Ainda há muito campeonato. A minha maior preocupação é que os jogadores não se aleijem, que joguem bem e sejam titulares nos seus clubes. Peço a Deus que nos ajude para que as escolhas sejam as melhores para a equipa portuguesa."
A finalizar o seu discurso, o seleccionador deixou uma promessa: "Quando a Coreia do Norte encontrar aquele Portugal que vai jogar no Campeonato do Mundo também vai ter muito mais dificuldades."
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