Nesta primeira meia-final do Mundial, vive-se no Uruguai um clima de grande expectativa, tendo o país parado com a esperança de reviver velhas glórias desportivas, como sucedeu nas conquistas dos campeonatos de 1930 (Uruguai) e de 1950 (Brasil).
Os bancos alteraram os seus horários para atender os clientes durante a manhã, enquanto o comércio colocou cartazes a informar que não atenderia a partir das 15:00 locais (19:00 em Lisboa), meia hora antes do início do jogo, que já decorre.
Até os casamentos programados para hoje tiveram de ser adiados, porque o Registo Civil de Montevideu tinha previsto fechar as suas portas 30 minutos antes do arranque da partida.
Apesar dos grupos do Facebook e páginas na internet terem pedido ao governo para declarar feriado, esse intento não foi conseguido, mas ficaram perto, uma vez que o presidente do país, José Mujica, disse que hoje “cada um fará o que lhe apeteça” e que o executivo “não terá que fazer nada” em relação a isso.
As próprias empresas de táxis e autocarros de Montevideu avisaram que os serviços durante o jogo seriam mínimos na capital.
Em sinal contrário estavam os bares e restaurantes, que tudo fizeram para convidar as pessoas a assistir o encontro nos seus estabelecimentos, com cartazes chamativos, em que anunciavam a partida em ecrã gigante e ofereciam “promoções celestes” e “menus do adepto”.
De resto, vive-se o ambiente dos grandes dias como sucede em outros países, com as pessoas aglomeradas em praças e a assistir ao jogo em grandes ecrãs.
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