"Nós desejamos que esses estádios sejam viáveis (...) e isso só será possível se o râguebi se deslocar para os novos estádios. Eu penso que o fará. Os estádios (das equipas de râguebi em causa) foram construídos nos anos cinquenta", observou Jordaan.
Em Durban, o estádio Moses Mabhida, construído de raiz e que custou 3,1 mil milhões de rands (303,6 milhões de euros), fica muito próximo de Kings Park, o recinto de jogo dos "Sharks", que a equipa de râguebi não tem qualquer intenção de deixar.
O novo estádio não será economicamente viável, após o mundial de futebol, se não forem encontrados utilizadores.
O mesmo acontece na Cidade do Cabo, onde o novo estádio Green Point, que custou 4,1 mil milhões de rands (mais mil milhões de rands mais do que o de Durban) não interessa à equipa de râguebi dos Stormers nem à da Western Province, já que ambas anunciaram que se iam manter no seu estádio centenário de Newlands.
"Isto provoca debates muito emotivos", sublinhou Jordaan.
O responsável sul-africano considerou que o debate sobre "o novo estádio de Wembley em Londres durou cinco anos", enquanto na Cidade do Cabo e em Durban apenas está a começar.
O Mundial de futebol de 2010, o primeiro em solo africano, que decorre de 11 de Junho a 11 de Julho, vai disputar-se em 10 estádios, cinco dos quais foram recuperados e outros tantos construídos de raiz, com um custo da ordem dos mil milhões de euros.
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