O ex-futebolista Eusébio recebeu hoje alta médica, «clinicamente curado» de uma pneumonia bilateral, e vai abandonar o Hospital da Luz, em Lisboa, onde havia ingressado a 19 de dezembro, e passar o ano em casa.
«Sinto-me bem, posso dizer que estou a 100 por cento. Espero passar o fim do ano em casa, com a família. Espero que não me aconteça mais nada...», afirmou o “rei”, bem disposto, numa conferência de imprensa ainda na unidade hospitalar.
Eusébio foi sexta-feira declarado «clinicamente curado» da pneumonia bilateral que obrigou ao seu internamento no Hospital da Luz e recebeu hoje «alta médica», desejando, para 2012, que o seu Benfica «volte a ser campeão».
O responsável médico referiu sexta-feira que a situação cardíaca do “Pantera Negra” era «estável», após 48 horas de monitorização, mas adiantou que Eusébio deveria manter um «seguimento regular em consulta externa de cardiologia».
Eusébio, que completa 70 anos em 25 de janeiro de 2012, deu entrada no Hospital da Luz a 19 de dezembro com um quadro de pneumonia bilateral, sendo dois dias depois transferido para os cuidados intensivos, onde permaneceu até ao dia 24, quando passou para os cuidados intermédios.
A antiga glória do Benfica e da seleção portuguesa já tinha sido internado em 2007 naquela unidade para se sujeitar a uma operação à artéria carótida esquerda, para prevenir um eventual Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Eusébio da Silva Ferreira foi um dos melhores futebolistas da história, tendo brilhado sobretudo ao serviço do Benfica, nas décadas de 60 e 70 do século passado, e da seleção nacional, que conduziu ao terceiro lugar no Mundial de 1966.
O “Pantera Negra” foi o melhor marcador do único certame internacional de seleções em que participou, com nove golos, quatro dos quais à Coreia do Norte (0-3 para 5-3), sendo que também venceu por duas vezes a “Bota de Ouro” (melhor marcador dos campeonatos europeus).
Na sua longa lista de troféus, consta ainda uma “Bola de Ouro” (então atribuído pelo France Football ao melhor jogador da Europa), em 1965, bem como uma série de vitórias internas, nomeadamente 11 campeonatos nacionais.
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