O treinador português Rui Vitória, que deixou hoje o comando técnico da equipa de futebol do Spartak Moscovo, afirmou que este foi o “desafio mais difícil da carreira”, referindo que lutou “até à exaustão”.
“Saio com o sentimento de que lutei até a exaustão, mesmo quando parecia não haver forças para tal, e com a certeza de que o timing foi o melhor para que o clube tivesse tempo de preparar a próxima fase”, refere o técnico, numa mensagem nas redes sociais.
O treinador, de 51 anos, deixa o clube de Moscovo no nono lugar do campeonato russo, a sete pontos dos lugares de acesso às provas europeias, e com lugar garantido nos oitavos de final da Taça da Rússia e da Liga Europa.
Ao todo, Rui Vitória fez 26 jogos em todas as provas e obteve nove vitórias, tendo falhado o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, depois de perder nos ‘play-off’ com o Benfica.
Na última ronda da liga russa, o Spartak Moscovo perdeu em casa do Sochi, por 3-0.
Rui Vitória mostrou-se grato por treinar o clube russo e deixou elogios aos adeptos, apesar de salientar a dificuldade do desafio que enfrentou.
“Foi, porventura, o desafio mais difícil da minha carreira pela quantidade de adversidades que tive de enfrentar! Mas a grandeza do clube e os seus adeptos merecem a lealdade com a qual me comprometi, desde início”, salienta.
Três vezes campeão nacional pelo Benfica, esta foi segunda passagem de Rui Vitória pelo futebol internacional, depois de antes ter estado três temporadas na Arábia Saudita, no Al Nassr.
Além do Benfica, o técnico de Alverca do Ribatejo passou por Vitória de Guimarães, clube em que venceu uma das duas Taça de Portugal, Paços de Ferreira, Fátima e Vilafranquense.
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