Os “gunners” viram-se a perder na deslocação ao recinto do Wigan, depois de Ben Watson converter uma grande penalidade, aos 18 minutos, mas conseguiram inverter o resultado antes do intervalo, graças a tentos do russo Andrei Arshavin, aos 39, e do dinamarquês Nicklas Bendtner, aos 44.

Mas, mesmo com menos um elemento desde os 78 minutos, devido à expulsão do francês Charles N’Zogbia, a equipa da casa conseguiu chegar ao 2-2 final, graças a um golo na própria baliza do gaulês Sebastien Squillaci, aos 81.

O Arsenal, que soma 19 encontros disputados, perdeu, assim dois pontos - num jogo em que se pode queixar de alguns erros do árbitro -, os mesmos que tem agora de atraso em relação ao United (18 jogos) e ao City (20).

Por seu lado, o Chelsea logrou regressar ao quarto lugar (34 pontos, contra 33 do Tottenham, ambos em 19 jogos), ao receber e bater o Bolton, com um golo solitário do avançado francês Florent Malouda, aos 61 minutos.

Em Stamford Bridge, com o internacional português Bosingwa a titular e o compatriota Paulo Ferreira a substituí-lo nos descontos, o Chelsea voltou a conhecer o sabor da vitória, após sete partidas.

Ao contrário dos “bleus”, o Liverpool manteve-se em profunda crise (22 pontos, em 18 jogos), ao somar o oitavo desaire na prova, na recepção ao Wolverhampton, que não vencia os “reds” há 27 anos.

Um golo do irlandês Stephen Ward, aos 56 minutos, selou o desaire da equipa de Roy Hodgson, que colocou o português Raul Meireles no “onze” e substituiu-o aos 73, por Joe Cole.