Os londrinos, derrotados pelos portistas na primeira mão da "Champions", por 2-1, capitalizaram da melhor forma a derrota do (ainda) líder Chelsea na recepção ao Manchester City (2-4), e colocaram-se a apenas três pontos dos "blues" e a dois do Manchester United, que já tinha disputado o seu jogo desta ronda a 23 de Fevereiro (3-0 ao West Ham).

Apesar dos números, o triunfo do Arsenal foi "arrancado a ferros", já que ao minuto 90 o marcador registava uma igualdade a um golo.
Uma grande penalidade convertida por Fabregas, à entrada para os descontos, e um golo de Vermaelen, no quarto minuto de compensações, desfez a igualdade e assegurou três preciosos pontos aos "gunners".

Dois dias depois de ter entrado em administração financeira, solução que salva o clube da falência mas obrigará à retirada de nove pontos, o Portsmouth, praticamente condenado à despromoção, foi vencer ao recinto do Burnley, por 2-1.
O médio franco-argelino Yebda, emprestado pelo Benfica, foi o autor do golo da vitória do Portsmouth, a 15 minutos do fim, mas outro jogador com passado na Luz, o central Ricardo Rocha, esteve também em destaque, pela negativa, ao ver o cartão amarelo duas vezes em cinco minutos (85 e 90).

No final, o técnico do Portsmouth, Avram Grant, lançou duras críticas aos regulamentos que retiram nove pontos em caso de um clube entrar em administração financeira, uma penalização que deixará o clube às portas da despromoção.

"O futebol deve decidir-se no terreno. Não nos tribunais ou na direção da Liga inglesa", acusou o técnico israelita.

Horas antes, a antiga equipa de Grant, o Chelsea, foi surpreendido em casa pelo Manchester City, que deu uma enorme ajuda ao rival Manchester United, ao bater os londrinos em pleno Stamford Bridge por impensáveis 4-2.

O "onze" do italiano Roberto Mancini esteve imperial em Londres, com dois jogadores em enorme destaque: o argentino Carlos Tevez (45+1 e 69 minutos, o segundo de grande penalidade) e o galês Craig Bellamy (51 e 87) "bisaram".

Antes, o Chelsea, que apresentou no "onze" os internacionais lusos Hilário (no lugar do lesionado Cech) e Ricardo Carvalho (substituído aos 69 minutos), mandou até aos 42 minutos, altura em que Frank Lampard, que viria e fechar as contas de penalti aos 90+1, inaugurou o marcador.