Num momento em que é muito criticado e se fala na sua saída dos “Blues”, André Villas-Boas voltou a dar a titularidade à “prata da casa” – tinha prescindido de Lampard, Cole e Essien em Nápoles (derrota por 3-1) – e ganhou a aposta.
É certo que o jogo foi frente ao penúltimo classificado da Liga e o Chelsea até teve que esperar muito para desbloquear a defesa contrária: o ex-benfiquista David Luiz subiu no terreno e após triangulação com Drogba fez 1-0 (48 minutos).
Um movimento típico do defesa central, a explorar a ala, a combinar e a surgir já na grande área, do lado esquerdo, para um remate em arco com o pé direito, ao poste mais distante do guarda-redes do Bolton.
O marfinense Drogba, que viria a sair lesionado aos 76 minutos, ainda fez o 2-0, após a marcação de um canto (61 minutos), e Frank Lampard fixou o resultado aos 71 minutos, sozinho ao segundo poste, após um cruzamento largo de Juan Mata.
Foi o regresso às vitórias do Chelsea, que não vencia desde 28 de janeiro. A equipa empatou para a Liga com o Swansea City e Manchester United e perdera com o Everton, na Taça empatou com o Birmingham e na “Champions” perdeu com o Nápoles.
A vitória de hoje deixa o Chelsea provisoriamente no quarto lugar (46 pontos), o último de acesso ao apuramento para a Liga dos Campeões, mas o Arsenal (43) poderá recuperar a posição, caso vença no domingo na receção ao Tottenham (3.º, 53 pontos).
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