A entrada de Todd Boehly no Chelsea, na condição de proprietário do clube, foi uma autêntica lufada de ar fresco para os 'blues', que passaram a dispor do que parecem recursos quase infinitos para reforçar o plantel. Além do elevadíssimo número de contratações, os valores pedidos não parecem obstáculos, uma vez que o presidente paga o que for preciso para obter os seus alvos.

Esta autêntica senda de compras ilimitada tornou o plantel do emblema britânico tão extenso que no época passada o antigo capitão, Thiago Silva, chegou a dizer que não havia lugar para todos no balneário e esta temporada são 41 os jogadores à disposição de Enzo Maresca, com muitos dossiês por resolver.

Além de vários jovens que certamente apenas estão a aguardar por colocação, como Gaga Slonina, Basir Humphreys, Cesare Casadei ou Deivid Washington, entre muitos outros, há ainda jogadores de créditos firmados que não fazem parte das opções do novo treinador e que também estão à espera de propostas convincentes.

Kepa, Trevoh Chalobah e Romelu Lukaku são alguns dos exemplo mais gritantes, embora os elevados salários e os altos valores de mercado têm sido entraves demasiado difíceis de contornar.

Ainda assim, Boehly parece não estar plenamente satisfeito com as armas que tem á disposição e continua muito ativo no mercado. Aaron Anselmino e Mike Penders estão confirmados para integrar o plantel já na próxima temporada, enquanto Victor Osimhen e Samu Omorodion podem chegar ainda esta época, ficando a dúvida de onde é que Maresca vai encaixar tanta gente.

Outra das questões pertinentes é o fair-play financeiro. Tendo em conta que além de Lewis Hall (32,5ME), Ian Maatsen (44,4ME) e Omari Hutchinson (25ME), o Chelsea ainda não fez mais nenhuma venda significativa, especialmente tendo em conta o denso volume de entradas no plantel. Sendo assim, a grande dúvida é que os 'blues' vão escapar ao controlo da UEFA de modo a não serem penalizados em termos de pontos ou da exclusão da participação das competições europeias.

Tudo isto parece ser um problema de grandes dimensões, que Todd Boehly e Enzo Maresca terão de resolver, sendo que têm menos de um mês para arrumar a casa e garantir a estabilidade necessária para o Chelsea recuperar o estatuto de candidato ao título.