Os vinte clubes da primeira liga inglesa de futebol gastaram 215 milhões de libras (cerca de 250 milhões de euros) na reabertura do mercado de transferências, que encerrou na terça-feira, revela esta quarta-feira um estudo da consultora Deloitte.

De acordo com estes números, trata-se do segundo maior valor gasto pelos clubes do primeiro escalão no mercado de inverno desde 2011.

No total, juntando as transferências operadas para a presente época, no ‘primeiro mercado’, entre julho e agosto, os 20 clubes da primeira liga inglesa investiram 1.400 milhões de libras (mais de 1.600 milhões de euros).

Neste mercado de inverno, a diferença entre gastos e ganhos fixou-se no valor positivo de 40 milhões de libras (quase 47 milhões de euros), a primeira vez que foram anotados lucros.

Segundo Dan Jones, um dos responsáveis pelo departamento de Desporto da Deloitte, estes números positivos deveram-se, sobretudo, “às vendas de Óscar [do Chelsea para o Shanghai SIPG, por 60ME], Dmitry Payet [do West Ham para o Marselha, por 29ME], Odion Ighalo [do Watford para o Changchun Yatai, por 23,2ME] ou Memphis Depay [do Manchester United para o Lyon, por 16ME]”.

Dan Jones disse ainda que “estas verbas não surpreendem”, tendo em conta “as receitas que os clubes encaixaram com o novo acordo de direitos para as transmissões televisivas”.

Clubes que lutam atualmente pela permanência no primeiro escalão, posicionados nos últimos seis lugares da tabela – Hull City, agora treinado por Marco Silva, Sunderland, Crystal Palace, Swansea, o atual campeão Leicester e Middlesbrough – investiram 110 milhões de libras (quase 130 milhões de euros) nesta reabertura do mercado.