A camisola que o ex-futebolista internacional francês Thierry Henry envergava quando marcou o centésimo golo pelo Arsenal foi leiloada por 16.000 libras (cerca de 18.000 euros), verba que será entregue ao serviço nacional de saúde britânico (NHS).

O leilão foi efetuado pelo antigo internacional galês Robbie Savage, antigo médio do Manchester United, Leicester e Blackburn, e que na ocasião do golo de Thierry Henry estava no Birmingham, o adversário a quem o francês marcou.

Henry apontou 228 golos ao serviço do Arsenal e o seu centésimo aconteceu diante do Birmingham, em 2003, trocando no final de camisola com Savage, sem saber que tinha atingido os 100 golos pelos ‘gunners’.

Nesse dia, quando soube, o antigo jogador quis recuperar a camisola, mas Savage já tinha saído.

Há poucos dias, o antigo médio galês quis devolver a indumentária a Henry e o francês considerou que o melhor seria leiloá-la, numa iniciativa com o objetivo de conseguir mais dinheiro para o serviço britânico de saúde, que enfrenta a pandemia da COVID-19.

O novo coronavírus já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando 23.529 até hoje, e aquele que tem mais infetados, com 568 mil casos confirmados.

O continente europeu, com mais de 962 mil infetados e cerca de 80 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 20.465 óbitos e mais de 159 mil casos confirmados.

Em Espanha, as autoridades sanitárias apontam 17.489 mortos e mais de 169 mil casos de infeção.

Além de Estados Unidos, Itália e Espanha, os países mais afetados são França, com 14.967 mortos (mais de 137 mil casos), Reino Unido, com 11.329 mortos (88 mil casos), Irão, com 4.585 mortos (73 mil casos), China, com 3.339 mortos (82 mil casos), e Alemanha, com 2.799 mortes (123 mil casos).