Assistiu-se a uma partida completamente atípica em Inglaterra esta noite. O Swansea City recebia no seu estádio o Scunthorpe United, clube que também milita na Championship, num encontro a contar para 2ª ronda  da Carling Cup.

Na primeira parte, a equipa visitante colocou-se em vantagem ao minuto 13 por intermédio de Canavan.

As oportunidades surgiam de parte a parte, mas os golos não apareciam na partida. Só aos 78 minutos, Stephen Dobbie através de um remate de fora da área igualou o encontro.

Aos 85 minutos começaram as expulsões. O capitão de equipa do Swansea City, Garry Monk, foi expulso por agressão ao adversário.

A partida manteve-se igualada até final e teve que se recorrer ao prolongamento.

Se com dez homens já era difícil para a equipa de Paulo Sousa, mais difícil se tornou com a lesão do avançado Dobbie. Sem poder fazer mais substituições o Swansea ficou reduzido a nove unidades.

Aos 111 minutos, o árbitro assinala mão de Alan Tate e marca penalty contra a equipa da casa. Hooker marca e coloca o Scunthorpe em vantagem.

Aos 115 minutos, Gorka Pintado é expulso pelo árbitro por discutir uma decisão. A equipa da casa fica assim reduzida a oito jogadores.

Apenas um minuto depois, Angel Rangel é também expulso por ter dado uma cotovelada no adversário. Fica o Swansea reduzido a sete jogadores.

Os ânimos exaltaram-se entre os jogadores das duas equipas e o banco do Scunthorpe foi pedir contas ao jogador do Swansea, Besian  Idrizaj. Este acabou lesionado e viu-se forçado a sair.

Segundo as regras do futebol, a partida só pode continuar com pelo menos sete jogadores em campo. O árbitro ia dar então a partida por terminada, dois minutos antes do fim.

Para evitar essa situação, Paulo Sousa pediu a Besuan Idrizaj que voltasse para o relvado, mesmo lesionado.

A partida terminou com a vitória por 2-1 do Scunthorpe e com apenas 7 jogadores do Swansea em campo, sendo que um deles não estava em condições de jogar.