"Fomos efectivamente abordados", declarou Keith Harris, presidente do banco de investimento Seymour Pierce, que já geriu no passado outras recompras de clubes de futebol ingleses.

Harris assinalou que o banco está em condições de utilizar o seu peso para "fazer qualquer coisa de bom para o United e para o futebol" e relembrou que nenhum dos planos de recompra em que esteve envolvido resultou em dívidas para os clubes.

O presidente do Seymour Pierce recusou identificar os interessados na compra, limitando-se a identificá-los como os "Red Knights" (cavaleiros vermelhos).

A família Glazer "joga com um símbolo do futebol, com uma das marcas mais respeitadas do mundo, que está em perigo. Por cada libra que um adepto gasta, 75 pence vão para os Glazer ou para o reembolso da dívida", observou Harris.

Os adeptos do clube acusam a família Glazer de ter imputado às contas do clube a dívida bancária que ela própria contraiu para adquirir o Manchester United em 2005.

Segundo as últimas contas publicadas pelo clube, a dívida excede os 700 milhões de libras (805 milhões de euros).
O clube emitiu recentemente, com êxito, mais de 500 milhões de libras de obrigações para se refinanciar.