As conclusões do inquérito ao Manchester City, referente às suspeitas de incumprimento das regras de ‘fair-play’ financeiro, que pode ditar a exclusão da Liga dos Campeões de futebol, foram devolvidas à Câmara de Julgamento, anunciou hoje a UEFA.
O investigador principal da Comissão de Controlo Financeiro de Clubes (ICFC), órgão de supervisão da UEFA sobre questões relacionadas com o ‘fair-play’ financeiro, “decidiu enviar o processo do Manchester City de volta ao tribunal, após as conclusões da investigação”, refere o organismo.
"A Câmara Adjudicatória da Comissão de Controlo Financeiro de Clubes (ICFC) abriu uma investigação ao clube inglês em 07 de março, sobre possíveis violações das regras do ‘fair-play’ financeiro, após notícias difundidas por vários meios de comunicação social”, relembra o comunicado da UEFA.
O Manchester City, detido desde 2008 por um membro da família governante de Abu Dhabi, foi, juntamente com os franceses do Paris Saint-Germain, alvo de notícias com base no ‘Football Leaks’ (investigação que denuncia operações obscuras no futebol mundial), segundo as quais celebrou contratos de patrocínio sobrevalorizados.
“O Manchester City espera com confiança um resultado positivo. A acusação de irregularidades financeiras é totalmente falsa e o retorno do processo à Câmara de Julgamento ignora um conjunto abrangente de provas irrefutáveis fornecidas pelo clube”, refere, em comunicado, o clube inglês.
O Manchester City, que na semana passada se sagrou bicampeão inglês, já foi multado em 60 milhões de euros em 2014, por violar as regras do ‘fair-play’ e incorre na exclusão da próxima edição da Liga dos Campeões se for considerado culpado.
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