André Villas-boas foi despedido por causa dos risco de o Chelsea falhar o apuramento para a Liga dos Campeões em futebol na próxima época, comentou hoje o antigo internacional inglês Gary Neville.
«O mais assustador para Abramovich, terá sido o receio de a equipa não se qualificar para a próxima edição da Liga dos Campeões. Ao perder ontem [sábado] esse é um grande risco, porque o Arsenal ganhou», afirmou o ex-jogador do Manchester United à Sky Sports.
O Chelsea perdeu no sábado 0-1 contra o West Bromwich, descendo para o quinto lugar da tabela da Primeira Liga, enquanto o Arsenal subiu ao quarto lugar após a vitória por 2-1 no terreno do Liverpool.
Roman Abramovich, o milionário russo proprietário do clube londrino, terá, segundo Neville, percebido que “os jogadores não vão jogar para Villas-Boas" a curto prazo e que "havia o risco de não se qualificar para a Liga dos Campeões”.
Já Alan Smith, antigo jogador do Arsenal, o técnico português foi «pura e simplesmente vítima dos maus resultados».
«Não se pode empregar alguém como o Villas-boas e dizer que são precisos resultados imediatos. Ele não tem experiência necessária e estava a dirigir jogadores mais velhos do que ele, que já lá estão há mais tempo e que já alcançaram mais do que ele. Seria sempre difícil», disse Alan Smith ao canal Sky News.
Após o anúncio de hoje do despedimento de Villas-Boas, as casas de apostas começaram a alinhar uma série de nomes mais prováveis para o lugar, com o atual técnico do Real Madrid, José Mourinho, como favorito ao regresso a Stamford Bridge.
Outros potenciais candidatos sugeridos pelas casas de apostas, comentados ou referidos na imprensa, são Rafael Benitez, Pepe Gardiola, Fábio Capello, Didier Deschamps ou Guus Hiddink.
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