O treinador do Liverpool, Jürgen Klopp, pediu hoje aos adeptos que celebrem “em segurança”, devido ao atual contexto de pandemia de covid-19, o título de campeão inglês de futebol que o clube conquistou recentemente, na quinta-feira, 30 anos depois do último.
Na sexta-feira, milhares de pessoas juntaram-se no Pier Head, na zona portuária da cidade, com muitas a ignorarem as recomendações de distanciamento e porem em causa a segurança pública.
Numa carta aberta publicada num jornal local, Klopp disse não ter gostado das cenas que ocorreram nas comemorações, afirmando: “Sou um ser humano e tenho a mesma paixão que vocês, mas agora o mais importante é não participarmos neste tipo de reuniões públicas”.
“Devemos cumprir as normas em vigor. Devemos isso aos mais vulneráveis, aos profissionais de saúde, que tanto deram e que tanto aplaudimos, bem como à polícia e às autoridades locais que tanto têm ajudado”, escreveu Klopp.
O técnico alemão pediu aos adeptos que festejem em segurança e em privado.
“Se as coisas fossem diferentes, eu adoraria que festejássemos juntos, iria ser um desfile ainda maior do que aquele que se seguiu à nossa vitória na Liga dos Campeões, no ano passado”, referiu, acrescentando: “Quando chegar a hora celebraremos, vamos pintar a cidade de vermelho, mas, por enquanto, temos de ficar em casa.
O pedido de Klopp junta-se às críticas do clube, que considerou “inaceitável” o comportamento dos adeptos, que se juntaram para festejar a conquista da Liga inglesa de futebol, depois de sucessivos alertas em relação ao perigo da covid-19.
Na quarta-feira, o Liverpool assegurou o título de campeão, quando o Manchester City perdeu diante do Chelsea (2-1), deixando os ‘reds’ a 23 inalcançáveis pontos, a sete jornadas do final.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
O Reino Unido apresenta mais de 311 mil casos e 43.550 mortos, tendo a mortalidade mais elevada a seguir a Estados Unidos (125.803) e Brasil (57.622).
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