O antigo futebolista Bobby Charlton, falecido aos 86 anos, foi hoje homenageado antes do início do duelo entre Manchester United e Sheffield United com um minuto de aplausos e uma coroa de flores a ser colocada no relvado.

Poucas horas após o anúncio da morte do histórico jogador inglês, que representou o Manchester United durante duas décadas, a equipa dos ‘red devils’ subiu ao relvado do Bramall Lane, casa do Sheffield United, liderada pelo capitão Bruno Fernandes, que transportou um coroa de flores com a mensagem: “Em memória de Bobby Charlton”.

Instantes antes do arranque da partida da nona jornada da Premier League, com a imagem do antigo jogador nos ecrãs do estádio, jogadores dos dois United juntaram-se no encontro do relvado e o planeado minuto de silêncio transformou-se rapidamente num minuto de aplausos entre todos os presentes no recinto.

“Para ser sincero, é devastador. Ele era um ícone dentro do clube e em todo o mundo. Ele era uma lenda do futebol e, mais importante, era uma pessoa incrível”, disse o escocês Scott McTominay, em declarações à Sky Sports, minutos antes de entrar em campo. O médio fez toda a sua formação e carreira no Manchester United.

O antigo futebolista inglês Bobby Charlton, campeão do mundo em 1966, morreu hoje, aos 86 anos, informou o Manchester United, clube no qual se notabilizou e se sagrou três vezes campeão inglês e uma da Europa.

“O Manchester United está de luto pelo falecimento de Sir Bobby Charlton, um dos maiores e mais queridos jogadores da história do nosso clube”, lê-se no sítio oficial na Internet do clube inglês.

Robert Charlton nasceu em 11 de outubro de 1937, em Ashington, uma cidade mineira no norte de Inglaterra, e chegou em 1954 aos ‘red devils’, clube no qual permaneceu até 1973, antes de rumar ao Preston North End (1973/74) e Wateford, da Irlanda (1975).

Irmão do também campeão do mundo em 1966 Jack Charlton, Bobby Charlton foi, juntamente com o treinador Matt Busby, um dos sobreviventes do acidente aéreo que vitimou oito jogadores do Manchester United, em Munique, em fevereiro de 1958.