Foram, nada mais, nada menos do que 433 passes completados nos primeiros 45 minutos. A estreia de Thomas Tuchel como treinador principal do Chelsea, quarta-feira, frente ao Wolverhampton de Nuno Espírito Santo, não terminou em vitória - o encontro terminou sem golos - mas resultou num novo máximo de passes alguma vez concretizados pelo emblema de Stamford Bridge na primeira parte de um jogo da Premier League desde que de tal há registo, segundo a empresa especializada em estatísticas 'Opta'.
E quem pudesse pensar que era obra do acaso, teve a certeza, no segundo tempo, de que aquele é mesmo o estilo que o recém-chedado treinador alemão pretende implementar no clube londrino. É que no segundo tempo foram mais 387 passes certos, totalizando 820 ao longo de todo o encontro. Número igualmente histórico para o Chelsea.
E, a somar a esse dado, uns impressionantes 78,9% de posse de bola. Tuchel tornou-se mesmo no técnico estreante na prova com maior domínio nesse aspeto do jogo.
Dados interessantes, apenas condicionados pelo facto de deles não ter saído mais do que a conquista de um ponto, fruto de um nulo. Ainda assim, Tuchel mostrou-se feliz por voltar ao ativo.
"Profissionalmente, tive um Natal horrível [quando se viu despedido do PSG]. Mas de repente senti que tinha o melhor presente debaixo da árvore de Natal. É um sonho estar aqui, estar nesta competição, com as melhores equipas e os melhores treinadores. É com isto que sonhei e quando se torna realidade é uma sensação incrível. Senti que não podia deixar passar esta possibilidade, porque iria lamentar para o resto da minha vida", afirmou.
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