O Comité Executivo da UEFA foi obrigado a atuar para mudar as regras do mercado de transferências e assim travar o fenómeno criado pelo Chelsea. Assim, de agora em diante, os clube só podem amortizar os valores pagos pelas transferências de jogadores no prazo máximo de cinco anos.

Na última época, o emblema londrino gastou 551 milhões de euros em contratações. O Chelsea ofereceu contratos de sete e oitos épocas aos jogadores para assim contornar a regras da UEFA e fazer o pagamento dos atletas durante vários anos.

Os clubes poderão continuar a oferecer contratos de sete ou oito anos aos jogadores mas as transferências têm de ser pagas na sua totalidade, no máximo, em cinco anos.

A UEFA justifica a medida para "garantir o tratamento igual de todos os clubes e melhorar a sustentabilidade financeira".

Outra mudança saída da reunião do Comité Executivo diz respeito às transferências que envolvem trocas de jogadores entre clubes. A partir da próxima época, essas transferências têm de ser declaradas como trocas caso seja o caso.