O presidente da Académica, José Eduardo Simões, revelou hoje que a direção do clube vai solicitar à mesa da assembleia-geral a marcação de eleições para o final da época 2015/2016, antecipando um ato previsto para 2017.

"Entende a direção da Académica e o seu presidente, bem como a gerência da SDUQ, comunicar que é sua intenção solicitar à mesa da assembleia-geral a antecipação do ato eleitoral estatutariamente previsto para 2017, ato esse que, deste modo, se deverá realizar no final da presente temporada desportiva 2015/2016", leu o responsável, num comunicado.

O dirigente dos 'estudantes' esclareceu, em declarações após o jogo entre Vitória de Guimarães e Académica, que terminou empatado (1-1), que a intenção da direção do clube de Coimbra surgiu na sequência de um requerimento entregue no sábado por sócios do clube à mesa da assembleia-geral com vista à destituição da direção.

José Eduardo Simões reconheceu que "se impõe dar a palavra aos sócios", embora tenha criticado a postura do presidente do órgão social, Alfredo Castanheira Neves, tendo lembrado a moção de censura apresentada à direção na assembleia-geral de 19 de fevereiro de 2015, "num exercício de despudorado desrespeito por um órgão social legitimamente eleito há pouco tempo".

Recorde-se que José Eduardo Simões ganhou, a 31 de maio de 2014, as eleições que o conduziram a um quarto mandato à frente da Académica, com 906 votos, mais 15 do que o adversário, Nuno Teodósio Oliveira, embora Alfredo Castanheira Neves, da lista do último, tenha vencido para a mesa da assembleia-geral.