Um golo de Éder, aos 17 minutos, permitiu a vitória caseira da Académica sobre o Rio Ave, por 1-0, mantendo-se na liderança da Liga portuguesa de futebol com o FC Porto, na segunda jornada.

Depois da vitória sobre a União de Leiria, a “Briosa” repete a dose, desta vez em casa, quebrando um jejum de dois anos de derrotas frente aos vilacondenses em Coimbra.

O historial dos confrontos entre os dois clubes em Coimbra no escalão principal revela um equilíbrio total, com três vitórias para Briosa e Rio Ave, cinco empates e 9 golos marcados pelos dois emblemas. Nas últimas duas temporadas, os vila-condenses saíram de Coimbra com duas vitórias, ambas por 0-1.

Em relação aos “onzes” iniciais, quer o treinador da Académica, Pedro Emanuel, quer o do Rio Ave, Carlos Brito, optaram por não mexer em relação à jornada inicial da Liga.

Os vilacondenses haviam empatado a zero na receção ao Sporting de Braga, enquanto os “estudantes” foram derrotar por 2-1 a União de Leiria, na Marinha Grande, com uma boa exibição.

A Académica entrou de forma mais determinada, a pressionar a defesa do Rio Ave, num esquema de 4x3x3. Por sua vez, o Rio Ave foi explorando o contra-ataque sempre que podia, num esquema de 4x2x3x1.

Os primeiros quinze minutos foram um pouco insípidos, sem grandes situações de perigo de parte a parte. Apesar disso, o extremo Diogo Valente foi quem mais perigo criou para a baliza de Paulo Santos e seria ele quem estaria no cruzamento com peso, conta e medida para Éder inaugurar o marcador, aos 17 minutos, de forma acrobática.

O Rio Ave reagiu, mas com uma movimentação um pouco desorganizada e lenta, com os seus jogadores a serem apanhados algumas vezes em fora de jogo.

Quem se aproveitou disso foi a “Briosa”, que esteve perto do 2-0, pois na sequência da marcação de um canto e de um cabeceamento perdido de Éder, o esférico foi para Abdoulaye, que rematou forte para uma defesa apertada de Paulo Santos para canto.

Antes do intervalo, a única jogada da perigo da equipa forasteira pertenceu a Braga, que rematou de longe na sequência da marcação de um livre direto, obrigando a uma grande defesa de Peiser para canto.

Na segunda parte, Carlos Brito apostou no reforço Kelvin, em detrimento de Pateiro. A formação nortenha veio com outra determinação e, logo aos 47, Wires obrigou a uma grande defesa de Peiser para canto, a passe de João Tomás. Mais agressivos, os vilacondenses continuaram a pressionar, mas sem grandes resultados práticos.

Ao minuto 64 (o mesmo que na Marinha Grande), Pedro Emanuel fez entrar a “arma secreta” da jornada anterior, o extremo Marinho, que atingiu o centésimo jogo na Liga portuguesa.

No último quarto de hora, a tendência ofensiva pendeu mais para o lado da equipa de Coimbra. com Jeferson, aos 74 minutos, ia fazendo auto-golo, ao cortar um remate forte de Éder e Danilo, aos 79, sozinho frente a Paulo Santos, dá-lhe a bola de bandeja.