A deslocação em viatura própria de adeptos do Benfica que vão assistir ao jogo de futebol com FC Porto constitui “um desafio adicional” ao esquema de segurança montado para o ‘clássico’, apresentado hoje pela PSP, no Porto.
Ao contrário dos últimos anos, em que o comboio tem sido o meio de transporte preferido para a deslocação ao Porto, a maior parte dos cerca de 2.500 adeptos do Benfica vai chegar em viaturas próprias e em autocarros ao estádio do Dragão, palco do encontro da 24.ª jornada da I Liga.
Sem precisar o número de efetivos destacados para garantir a segurança em torno do jogo de sábado, o subintendente Cardoso da Silva, comandante de policiamento da PSP, garantiu que “estão previstos os adequados e com capacidade para reagir a qualquer circunstância”.
“O acompanhamento dos adeptos do Benfica é a única variante diferente em relação aos últimos clássicos”, referiu o Cardoso da Silva, acrescentando que a PSP irá “avaliar, reagir e dar resposta com os meios envolvidos a qualquer fenómeno”.
O esquema de segurança montado pela PSP prevê a concentração de adeptos do Benfica junto ao Parque de Bonjóia, de onde serão encaminhados até ao Dragão, que abrirá as portas pelas 18:30, duas horas antes do inicio do ‘clássico’.
O subintendente, que falava durante uma conferência de imprensa no eifício do Aljube, apontou que os adeptos do Benfica constituirão apenas 5% dos espetadores previstos para o Dragão e que os restantes 95% irão merecer igual preocupação.
A PSP irá garantir o “acompanhamento, apoio e assegurar informação” a todos os que se deslocarem ao Dragão e apelou à “tolerância e ao ‘fair-play’ dos adeptos para que desta forma se possam diminuir os focos de tensão”.
A exemplo dos esquemas de segurança montados para jogos considerados de alto risco, a PSP recomenda a deslocação em transporte público, evitar chegar em cima da hora de jogo e com artefactos proibidos e ainda, no caso dos adeptos do Benfica, não ostentar símbolos do clube em zonas não policiadas.
A PSP, ainda de acordo com o subintendente Cardoso da Silva, irá assegurar uma “vigilância de proximidade e apoio, para que tudo corra no quadro de tranquilidade desejado”, e irá avaliar constantemente os riscos no terreno, adaptando, ajustando e intervindo sempre que tal o exigir.
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