A notícia é avançada pelo jornal 'Expresso', que adianta que o Ministério Público e a Polícia Judiciária suspeitam que essa quantia, 80 por cento dos 1,8 milhões de euros pagos por parte da SAD encarnada, foi alegadamente devolvida a Miguel Moreira, arguido por branqueamento de capitais e fraude fiscal, em numerário pela empresa informática 'Questão Flexível', que havia prestado serviços ao clube.

Ainda de acordo com a mesma publicação, também foi constituído arguido por fraude fiscal o dono da referida empresa, José Bernardes.

Recorde-se que a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia revelado em Julho de 2020 a constituição de três arguidos, uma pessoa singular e duas coletivas, por fraude fiscal no âmbito da referida operação ‘saco azul’.

Luís Filipe Vieira viveu turbilhão judicial durante ‘reinado’ no Benfica
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A investigação da Autoridade Tributária (AT) remonta a 2018, quando foram feitas buscas às instalações ‘encarnadas’, por suspeitas da emissão de faturas de serviços fictícios de uma empresa informática, que o Benfica pagou.

Na altura, fonte oficial do Benfica confirmou que Luís Filipe Vieira tinha sido ouvido no processeo, acrescentando tratar-se de uma questão relacionada com o pagamento de IVA e IRC e não com um alegado ‘saco azul’, não tendo o caso relação com a gestão desportiva.