O advogado de Bruma, Bebiano Gomes, esteve esta terça-feira na RTP para esclarecer o impasse no processo de desvinculação do jogador de 18 anos com o Sporting. O advogado, e antigo jogador de futebol, considera que a direção do Sporting enganou o jogador em 2010 quando assinou um contrato promessa, com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros, depois de na mesma data ter assinado um vínculo válido por três épocas, o limite permitido pela FIFA no caso de um jogador de 16 anos.

Em declarações à RTP, Bebiano Gomes afirmou que o contrato promessa assinado por Bruma não é válido e que o jogador é livre de assinar por outro clube por considerar que o contrato de três anos assinado em 2010 terminou no final de junho de 2013.

«O Bruma, com 16 anos, assinou um contrato de três temporadas, que é o limite imposto pela FIFA. Na mesma data, a 27 de outubro de 2010, o Sporting subscreve um contrato promessa de trabalho desportivo com uma cláusula de indemnização de 30 milhões de euros. Na mesma data, celebra três anexos para prolongar o vínculo até 2013/2014, 2014/2015 e uma opção 2015/2016», começou por dizer Bebiano Gomes.

«Os contratos não podem ter mais de três anos de duração. O Sporting sabia que não podia ultrapassar e usou esse mecanismo para enganar o jogador, assinando um contrato promessa e dois contratos de trabalho. Esse contrato promessa é nulo, mesmo que fosse visto separadamente», acrescentou o advogado.

«Este processo é urgente porque estamos a uma semana do arranque do campeonato. O Bruma quer saber das coisas para ser integrado. Ele tem consciência de que é prejudicado», sentenciou.

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