O treinador do Vizela, Álvaro Pacheco, projetou hoje um “grande jogo” com o Desportivo de Chaves, para a terceira jornada da I Liga portuguesa de futebol, e frisou que os seus jogadores precisam de “foco” para somarem pontos.

Tal como os minhotos em 2021/22, os transmontanos assumem, nesta época, o ‘papel’ de equipa recém-promovida à elite, com “muitos jogadores do ano passado” e “uma cultura de vitória bem vincada”, circunstâncias que, segundo o técnico, podem ‘apimentar’ o duelo de sábado em Chaves, perante “uma atmosfera muito parecida à de Vizela”, com “adeptos fervorosos”.

“Espero um grande jogo. (…) Nestes dois jogos, [o Desportivo de Chaves] teve um caudal ofensivo muito forte. É uma equipa que goza de assumir o jogo, muito bem orientada, que domina muito bem os quatro momentos do jogo. Se quisermos conquistar pontos, temos de estar ao nosso nível, com foco, para este jogo de grau de dificuldade elevadíssimo”, disse, na antevisão ao desafio marcado para as 18:00.

Além da concentração, o ‘timoneiro’ vizelense afirmou que os seus jogadores precisam de “manter a atitude” das duas primeiras jornadas, com Rio Ave (triunfo por 1-0) e FC Porto (derrota por 1-0), tendo vincado que a exibição positiva na receção aos ‘dragões’ é fruto da crença do plantel nas “ideias” treinadas durante a semana.

“Quando acreditamos nas nossas ideias e lutamos por aquilo em que acreditamos, as coisas estão mais perto de acontecer. Não conseguimos o que queríamos frente ao FC Porto. Jogar contra o Porto dá sempre motivação, mas o ‘ser vizelense’ implica que estejamos motivados em todos os jogos”, salientou.

Convencido de que os atletas às suas ordens têm de “trabalhar para serem campeões todos os dias”, Álvaro Pacheco adiantou que Claudemir e Alex Méndez são de novo opções ao dispor para um meio-campo em que Raphael Guzzo se tem afirmado no vértice mais recuado, no arranque da época em curso.

“O [Raphael] Guzzo tem um talento fantástico. Percebe muito bem o jogo e antecipa bem as jogadas. Sente-se tranquilo com bola e está perfeitamente identificado com o nosso posicionamento. Passámo-lo para médio defensivo, porque tem muitas mais vezes bola. E sem bola é um jogador inteligente a fechar os espaços e a perceber o jogo”, descreveu.

O treinador referiu ainda que o plantel requer, pelo menos, mais um ponta de lança, mesmo que a adaptação do único dianteiro do plantel para o eixo central, Milutin Osmajic, utilizado nos 10 minutos finais do jogo com o FC Porto, esteja a ser “muito boa”.

“Não tenho dúvidas de que vai chegar mais um elemento para a posição. Espero que ele [Milutin Osmajic] perceba rapidamente as nossas dinâmicas para a equipa tirar dele o máximo das suas capacidades. Quando ele perceber o nosso jogo, espero que venha ajudar para sermos mais fortes”, referiu.

O Vizela, 12.º classificado da I Liga portuguesa, e o Desportivo de Chaves, 10.º, ambos com três pontos, defrontam-se em jogo agendado para as 18:00 de sábado, no Estádio Municipal Engenheiro Branco Teixeira, em Chaves, com arbitragem de Rui Costa, da Associação de Futebol do Porto.

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