Na conferência de antevisão à partida de amanhã frente ao SC Braga, Rúben Amorim reagiu ao processo disciplinar que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol instaurou a si, ao Sporting e ao adjunto Emanuel Ferro depois do jogo frente ao Belenenses SAD da última jornada.

Questionado sobre se se sente perseguido por mais um processo, o técnico leonino afirmou que não se sente "nada perseguido", abordando sim a visualidade que tem por comandar o Sporting.

Rúben Amorim e o duelo frente ao SC Braga: "Espero um jogo complicadíssimo, como são todos"
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"Tenho mais visibilidade porque estou no Sporting, sou um treinador sem o nível - tenho nível para ser treinador, não tenho nível para ser o treinador principal - e isso cria mais problemas à nossa equipa técnica. Não é mais que isso, tenho apenas mais visibilidade. Isso em certas coisas é muito bom, noutras é mau", disse.

Rúben Amorim abordou depois a situação que poderá ter levado ao processo, referindo que por várias vezes existiram conversas com o quarto árbitro para que voltasse ao banco, mas que o campo onde se realizou o jogo não ajudava à comunicação

"Mas às vezes também me custa um pouco a entender porque sim, eu e o Emanuel [Ferro] tivemos algumas conversas com o quarto árbitro para eu voltar ao banco sendo um campo muito difícil de chegar à equipa, eu mesmo para falar com o Emanuel tinha de ir a meio caminho... Mas as coisas são como são e há que enfrentar tudo, se instauraram o processo o Sporting também me ajuda nessa parte e há que aceitar", concluiu.