Esta semana, seis dos sete arguidos do caso ‘Cashball’, entre os quais André Geraldes foram ilibados de responsabilidades, por falta de provas, na investigação da Polícia Judiciária (PJ). O diretor desportivo do Sporting à data dos factos reagiu nas redes sociais à ilibação.

"Se por um lado, nunca deixei de acreditar na Justiça porque essa deve ser intocável, por outro, recuando no tempo, houve pessoas que se esqueceram que também sou pai, sou homem, e tenho uma família. Esqueceram-se da presunção da inocência e esqueceram-se que a vida dá voltas e voltas e a Justiça tem obrigação de pôr tudo no seu devido lugar", salientou André Geraldes.

"Os prejuízos que me causaram a todos os níveis são incalculáveis, e não falo de entidades, repito não falo de entidades, mas sim de pessoas. Sim, pessoas. E vocês sabem quem foram e quem são. Aguardo notificação administrativa e, após isso, essas pessoas vão ter de se lembrar que o que me fizeram não se faz. Nem a mim, nem a nenhuma pessoa. Não me move nenhum sentimento de ódio. Espero apenas que sirva de exemplo para que casos destes, inventados, com acusações infundadas, por encomenda, e com a conivência de alguns interesses, não sejam aceitáveis, nem sejam amplificadas pelos jornais e pelas redes sociais", pediu ainda o atual presidente da SAD do Estrela da Amadora.

Recorde-se que o caso ‘Cashball’, um alegado esquema de viciação de resultados em benefício do Sporting no futebol e no andebol, levou à constituição de sete arguidos em maio do ano passado, entre eles o ‘team-manager’ dos ‘leões’, André Geraldes, posteriormente libertado após o pagamento de uma caução de 60.000 euros.