O médio André Leão, do Paços de Ferreira, relativizou hoje o arranque "tremido" do Benfica na I Liga de futebol e disse esperar no sábado uma equipa com «um coletivo ainda mais forte» do que na época passada.

«O Benfica continua uma equipa forte, tem mais soluções do que na época passada e muitos jogadores novos que, a qualquer momento, podem fazer grandes jogos», disse André Leão, referindo-se ao adversário do Paços de Ferreira na quarta jornada da I Liga.

O médio pacense disse ainda não se deixar levar pelos resultados dos "encarnados" até ao momento (perderam na Madeira com o Marítimo, na abertura, derrotaram depois o Gil Vicente e empataram no reduto do Sporting), por considerar que «o coletivo do Benfica é muito forte, se calhar até mais forte do que na época passada».

«Mas, apesar de tudo isso, também pensamos em ganhar, vamos jogar para ganhar, como sempre fazemos, e, depois, logo se vê o que acontece», acrescentou.

André Leão falou ainda sobre o momento atual do Paços de Ferreira, equipa "sensação" a época passada, com um acumulado de cinco derrotas em jogos oficiais esta temporada, para sossegar os adeptos.

«Há muita qualidade neste plantel e estou certo de que vamos fazer um bom campeonato», considerou o futebolista, um dos quatro totalistas do Paços de Ferreira na I Liga, para quem «o grupo está bem, é forte e toda a gente quer ajudar».

André Leão reforçou a ideia de coesão da equipa com o «trabalho sério» que tem sido feito para conquistar pontos.

«Temos vindo a jogar relativamente bem e o jogo um pouco mais atípico, em que tínhamos mais obrigação de vencer, por assim dizer, foi frente ao Olhanense, mas esse é daqueles que podíamos estar ali o dia todo e não marcávamos», sublinhou.

O médio, de 28 anos, identificou nesse encontro, relativo à segunda jornada do campeonato e no "intervalo" do "play-off" da Liga dos Campeões frente ao "superfavorito" Zenit, da Rússia (derrotas por 1-4 e 4-2), os erros que a equipa tem vindo a cometer repetidamente.

E, em relação a isso, foi claro:

«Tem-nos faltado agressividade no ataque e a finalizar, num trabalho que deve ser do ponta-de-lança, dos médios e de toda a equipa, e também alguma concentração nas fases fixas do jogo, nomeadamente nos lances de bola parada.»