"É um jogo extremamente difícil e competitivo, mas vamos para disputar os três pontos, conquistando assim a primeira vitória fora para o campeonato", salientou o técnico em antevisão do jogo com os “castores”.

Motivado pela vitória da sua equipa frente ao Leixões para a Taça da Liga, no passado domingo (0-1), factor que deu acesso às meias-finais da prova, fase em que vai defrontar o FC Porto, o jovem técnico alimentou esta ideia como um bom "referencial" para domingo.

"Podemos ambicionar uma vitória num campo emotivo, onde é difícil marcar golos, mas tudo pode acontecer", acrescentou.

Questionado sobre a dificuldade que tem sido até agora vencer fora, Villas-Boas desvalorizou a questão da abordagem inicial, para ele "igual como em todos os jogos".

O segundo tema da conferência encalhou nas questões do “mercado” de Janeiro, uma vez que a "Briosa" é a única equipa da Liga portuguesa que ainda não se reforçou e poderá não fazê-lo neste período.

"A realidade dos outros clubes portugueses é diferente da nossa. Não quero dizer que eles não tenham feito bons negócios e que a Académica seja o bom exemplo em não ir ao ‘mercado’. No final da época é que veremos", justificou.

Foram muitas as explicações do técnico para tal tomada de posição do clube, mas o facto de o plantel ser numeroso (28 elementos) e de não ter saído ninguém até ao momento poderá ajudar a explicar o sucedido.

"Se houvesse saídas também poderiam existir entradas, mas como tal não aconteceu... Há jogadores que tiveram outras oportunidades, como os casos do Paulo Sérgio, Diogo Gomes ou Pedro Costa. A equipa é demasiado equilibrada em todas as posições", concluiu o técnico.

O Paços de Ferreira e Académica jogam, no próximo domingo, pelas 18:00, na Mata Real. O encontro será apitado por Bruno Esteves, de Setúbal.