“A tradição fala por nós. Nos últimos dois anos, em quatro jogos, ganhámos três, empatámos um e não sofremos nenhum golo”, lembrou o técnico, que falou em conferência de imprensa de antevisão do desafio, devido aos castigos do treinador principal José Mota e do seu adjunto Jorge Mendonça.
António Pinto revelou que é possível que existam mudanças na estrutura da equipa, frente a um “adversário difícil”: “Temos de usar tudo o que de bom temos para neutralizar o Sporting de Braga e estou convicto de que vamos conseguir. Também temos as nossas almas e vamos utilizá-las”.
O técnico foi jogador dos minhotos há mais de 30 anos, tendo feito parte do plantel que em 1977/78 terminou o campeonato nacional no quarto lugar, mas não mostrou sentimentalismos em relação ao passado.
“Foi lá que despontei ao mais alto nível, mas agora as coisas são diferentes. As condições são outras, há mais igualdade entre equipas”, opinou.
António Pinto comparou ainda o plantel actual do Sporting de Braga ao plantel do Leixões que, na época passada, chegou a Dezembro como comandante da Liga: “O plantel do Braga é mais equilibrado, vasto, e permite fazer alterações e manter um nível mais regular. O primeiro lugar deles não surpreende, porque têm sido o colectivo mais forte”.
O Leixões (14.º classificado, com nove pontos) recebe o líder Sporting de Braga (28 pontos, mais dois do que o Benfica, segundo classificado) pelas 21:15 de sábado, no Estádio do Mar, em Matosinhos, num encontro que será arbitrado pelo leiriense Olegário Benquerença.
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