José Fontelas Gomes, candidato único à presidência da Associação Portuguesa de Futebol Profissional (APAF), é eleito na sexta-feira e apresenta como principal objetivo tentar melhor as condições de trabalho dos juízes.

«Tentar melhorar as condições de trabalho dos árbitros, nomeadamente dos das distritais» é o grande mote de Fontelas Gomes, que concorre a um mandato de praticamente três anos (fevereiro de 2013 a dezembro de 2015).

A meta de Fontelas Gomes foi expressa logo na apresentação da sua candidatura, numa lista que integra nomes como os internacionais Pedro Proença, Duarte Gomes, Carlos Xistra e Artur Soares Dias.

«A nossa prioridade será melhorar as condições de trabalho dos árbitros, de modo a que estejam mais bem preparados quando chegarem à primeira divisão», disse na ocasião Fontelas Gomes, árbitro de terceira categoria, que integrou a direção anterior da APAF como vice-presidente e é também árbitro internacional de futebol de praia.

Além desta prioridade, Fontelas Gomes referiu que dará igualmente atenção a questões como a fiscalidade e o policiamento, sendo a segunda crucial para o futuro líder da APAF.

Em relação ao policiamento, admite mesmo uma tomada de posição «mais ríspida» por parte dos árbitros, caso o Governo não seja sensível aos argumentos relativamente à necessidade de «garantir a segurança» dos árbitros nos jogos de futebol.

Sobre a questão da fiscalidade, Fontelas Gomes defende que os árbitros «devem ter um regime de exceção» em matéria de cobrança de impostos dos rendimentos provenientes da atividade arbitral em função da «especificidade que a caracteriza e distingue das demais».

A lista, cujo lema é “Uma APAF de todos”, tem como vice-presidente da direção Pedro Peixoto, enquanto a Mesa da Assembleia-Geral é presidida pelo árbitro portuense Artur Soares Dias e o Conselho Fiscal por António Taia. Mas é o Conselho Deontológico e Disciplinar que reúne os nomes mais sonantes, a começar por Pedro Proença, indigitado para a presidência do órgão, seguido dos árbitros Duarte Gomes (secretário), João Ferreira (vogal) e Carlos Xistra (vogal).

As eleições na APAF ocorrem depois de Gustavo Sousa ter apresentado a demissão da presidência da estrutura em 24 de novembro, após ter suspendido, entre 14 de agosto e 4 de novembro, o mandato válido até 2014, altura em que foi substituído interinamente pelo então vice-presidente José Fontelas Gomes.

Com a cessação dos órgãos sociais, a AG eleitoral para o organismo ficou marcada para a próxima sexta-feira, dia em que os cerca de 1800 associados poderão escolher os novos corpos gerentes.

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