Depois de ver o Sporting golear o Estrela da Amadora por 5-1 naquele que, sabe-se agora, foi o seu último jogo em Alvalade para a I Liga como treinador principal dos leões, Rúben Amorim falou aos jornalistas na sala de imprensa, já após ter prestado as primeiras declarações na flash interview.
Eis as principais frases do técnico:
"Não consigo dizer muito. As pessoas podem sentir o que tiverem de sentir. No início da época tive uma conversa com o presidente e com o Hugo Viana e disse que esta seria sempre a minha última época no Sporting, acontecesse o que acontecesse. A época começou, começámos a fazer uma grande época e surgiu o United, que pagou a cláusula. Pagou até acima da cláusula. E era o clube que eu queria."
"Estive três dias a tentar pedir para ficar até ao fim da época. Mas foi-me dito que era agora ou nunca".
"Não foi a primeira nem a segunda vez que tive um clube a pagar a cláusula. E pagavam-me mais do que eu vou ganhar agora"
"Custou-me mais a mim do que qualquer sportinguista sair"
"Estou longe de me fazer coitadinho, porque não sou coitadinho. Nunca disse nada. Se é para ficar os jogos que é preciso, fico e nunca me opus a isso".
"Entre a desilusão de todos os sportinguistas e o risco de perder a oportundiade. Agora tenho de levar com aquilo que tenho de levar".
"Toda a gente diz que é pelo dinheiro, mas ia ganhar três vezes mais se tivesse ido para o último clube que se tinha oferecido para pagar a minha cláusula"
"Dei tudo o que tinha pelo clube, custa-me muito sair daqui, estou muito confortável e sou muito feliz. Adoro o clube, o meu staff, toda a gente. A minha escolha foi sair porque me foi dito que era agora ou nunca".
"A minha escolha foi esta, de sair agora, porque me foi dito que era agora ou nunca".
"O foco agora está no Sporting e no dia 11 começo a falar do Manchester".
"Estou cá a defender o Sporting até ir embora".
"Foi a melhor fase da minha vida. Toda a gente no Sporting sabe a importância que este clube teve para mim".
"Gyokeres custa 100 milhões. Não tenciono vir buscar nenhum jogador ao Sporting em janeiro".
"Não tenho tempo para gastar sequer o dinheiro que ganho no Sporting. Por isso não é o dinheiro que me move".
"Não me parece que volte tão cedo a Portugal, por isso não vou falar do futuro".
"Ficou por ganhar uma Supertaça perdida de uma forma que nos marca. Faltou a taça que nos escapou. Acredito que vamos ser bicampeões. Ganhámos dois títulos, lançámos muitos jogadores. Parece que já me estou a despedir e ainda há dois jogos para ganhar".
"Não o treinador que deu a estabilidade que agora há aqui. Foi toda a estrutura. Tudo aqui melhorou. Não fui embora quando fomos campeões a primeira vez, não fui embora quando ficámos em quarto, não saí quando fomos campeões a segunda vez. Saio agora, porque ia sair daqui a sete meses e apareceu o clube que eu queria. Não o podia deixar fugir. As coisas precipitaram-se desta forma".
"O clube vai seguir em frente e vai continuar a ganhar"
"Não houve revolta nenhuma no balneário. Claro que sentiram a notícia e isso nota-se no ambiente. Obviamente foi difícil, mas não houve nenhuma revolta. Que houve desilusão, não há como o esconder. Mas eles sabem que até Braga sou eu o treinador e sou eu que mando, por isso portam-se bem".
"O sorriso está lá sempre, mas obviamente foram dias que não foram fáceis. Mas sinto-me agora bem mais aliviado".
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