A mesa da assembleia-geral do Vitória de Guimarães informou que não “pode aferir a existência da prática de falsificação” nas assinaturas subscritoras das listas entregues para as eleições do clube da I Liga portuguesa de futebol.

Depois de anunciadas as listas encabeçadas por António Miguel Cardoso, Alex Costa e o atual presidente, Miguel Pinto Lisboa, ao sufrágio marcado para 05 de março, as três candidaturas entregaram as listas na quinta-feira, e a mesa da assembleia-geral validou-as na segunda-feira, tendo alegado não poder comprovar a “falsificação” na lista de Miguel Pinto Lisboa, denunciada pela lista de António Miguel Cardoso, em comunicado.

“Em virtude dos protestos verbais das listas ‘Mais Vitória’ (António Miguel Cardoso) e ‘Sim Vitória’ (Alex Costa), relativamente à validação das assinaturas da lista ‘Um Vitória de Todos’ (Miguel Pinto Lisboa), esta mesa da assembleia-geral reanalisou as assinaturas apresentadas por aquela lista. […] Foram efetivamente detetadas assinaturas que poderão suscitar dúvidas quanto à sua autenticidade. Não pode, no entanto, esta mesa aferir a existência da prática de falsificação”, lê-se em comunicado publicado no sítio oficial vitoriano.

Segundo o órgão presidido por José Antunes, que se recandidata ao cargo na lista encabeçada por Miguel Pinto Lisboa, o conselho de jurisdição do Vitória vai ter “conhecimento” da situação para “análise e eventual participação às autoridades judiciárias”.

A mesa da assembleia-geral frisou, porém, que mesmo “expurgadas essas assinaturas”, as “assinaturas apresentadas” são, nos termos estatutários, “suficientes para admitir a lista ‘Um Vitória de Todos’ a sufrágio.