O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol considerou hoje essencial alterar o clima “vergonhoso” que se vive no futebol português e que coloca em causa a seriedade de todos os intervenientes.

“É preciso alterar este clima vergonhoso em que se põe em causa a seriedade de todos”, disse Luciano Gonçalves durante um debate sobre violência no desporto, que decorre na Assembleia da República, lembrando que “o árbitro continua a ser o elo mais fraco, cuja idoneidade e seriedade são constantemente postas em causa”.

O líder da APAF defendeu, tal como o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, a necessidade de criação de “uma frente comum” no combate ao problema da violência no futebol.

“Já todos deram contributos e parece que nada mudou. O problema tem sido atacado de forma individual”, disse o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF).

Joaquim Evangelista admitiu que o movimento associativo e o Governo têm sido incapazes de resolver o problema, acrescentando: “Cada um prefere dizer o que fez, o que pode fazer, independentemente de saber se essa posição no conjunto global tem eficácia”.

Luciano Gonçalves criticou também “os comportamentos incorretos e desviantes de figuras de proa e de influência no futebol” e o desempenho da comunicação social que “transmite semanalmente 45 horas de lixo tóxico”.

Os líderes do SJPF e da APAF foram dois dos sete participantes no primeiro painel do debate, que teve, entre outras, as intervenções dos presidentes da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Fernando Gomes e Pedro Proença, respetivamente.

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