Em causa está o pedido de licença de utilização do estádio, obrigatória para a participação do clube nas competições nacionais e internacionais e que antes era contratualizado com o Instituto do Desporto de Portugal, mas agora é tratado diretamente com as autarquias.
O novo presidente do Vitória, Júlio Mendes, que "herdou" uma grave crise financeira, com um passivo a rondar os 22 milhões de euros, vários meses de salários em atraso na equipa de futebol, modalidades amadoras e funcionários, solicitou à autarquia essa isenção e ela foi concedida.
Segundo o presidente da câmara, o socialista António Magalhães, quando é feito um pedido desses, «normalmente é concedido 50 por cento de desconto, mas na base desta atitude diferente e de ajuda ao clube está a conhecidíssima fragilidade orçamental do Vitória nesta altura».
O executivo anuiu assim, por unanimidade, em isentar o clube do pagamento de 60.150 euros.
Esta decisão terá agora de ser ratificada em assembleia municipal.